terça-feira, 27 de dezembro de 2011
( história dela )
Não importava quanto tempo ficasse sem. Mas ia ficar sem . Segurar a onda do delírio. Ou de qualquer envolvimento que brotasse água na pele e disparasse o coração.
Meu Deus, como era bom ser pega, ser traçada em diagonal. Odiava lembrar mas aqueles dedos sabiam tudo. Faziam tudo . Textura e euforia, prato da vida.
Não aguenta : Volta atrás, cede a tentação de tantos anos. É volume quente de carne e está cheia de abraços.
Lembra que ainda tem a chave da casa e muda a direção. Muda o sentido de toda a sua vida.
Encosta o ouvido à porta: o silêncio se esfrega lá dentro, procurando o prazer em alguma parte do corpo.Ela gira a fechadura. Entra.Vai ao encontro disso.
O vapor da felicidade molha tudo e o fingimento perde a força no meio dos corpos.
Neusa Doretto
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4 comentários:
N!
Que texto! Existe gente assim?
Bem vim aqui para desejar a você e se puder estender à Valéria T. os meus sinceros desejos de um ANO NOVO DE PAZ, AMOR, PROSA e POESIA e dinheiro que ninguém vive de brisa!
BEIJão!
Mirze
Pleno em feminilidades...
Beijos e um 2012 pleno em inspirações a realizar!
anna Amorim
NDORETTO!
Fiquei pensando no vapor da felicidade. Tantos nomes e tão mais expressivo quanto o amor daquele momento.
No meu tempo esse vapor tinha outro nome. Mas, já nem lembro!
Lindo.
Beijos
Mirze
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