sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
casa de campo
O Meu passado é bom e aconchegante.
Parece casa de campo, sempre acolhedor.
É para onde vou e descanso na rede boa de lembranças.
Abraços que tive, beijos que dei, doces amores vividos. Hoje grandes amigos.
Coisa boa olhar pra trás e saber que todos estão vivos e vivendo outras coisas
Melhor ainda é se ver tecelã da própria vida.
Ter pintado e bordado.
quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
O Livro da Tribo na Janela
Olhe, assim não vale. Comover a gente ,sem avisar. Desse jeito vou transbordar.
Deus é justo: me salvou a vida e encheu minha canoa de amigas como você . Valérias infinitas e afetuosas. Fera da literatura virtual.Onça do Livro do Tribo.
Abrirei janeiro e os meses seguintes com poemas curtos e delicados.
Outros mais cortantes.
Em meio a muito lirismo, Valéria Tarelho me presenteia com o Livro da Tribo edição 2011.
Projeto gráfico e montagem de primeira.Criação de Regina Garbellini e Décio de Mello
contato@livrodatribo.com.br
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
Luxo
Se for atmosfera, tem que ser o ar da minha casa que vira balão a cada latido do meu cão.
Se for porta, deve ser delicada e resistente aos amores que vão. Para que não voltem de repente e me matem outra vez.
Se for memória , tem que ser valente. É dolorido esquecer qualquer coisa boa que tenha ido embora.
Se for amor, tem que me chamar de querida e me visitar com presentes.
Se for pra sempre, eu penso em você, mar aberto.
Se for porta, deve ser delicada e resistente aos amores que vão. Para que não voltem de repente e me matem outra vez.
Se for memória , tem que ser valente. É dolorido esquecer qualquer coisa boa que tenha ido embora.
Se for amor, tem que me chamar de querida e me visitar com presentes.
Se for pra sempre, eu penso em você, mar aberto.
domingo, 9 de janeiro de 2011
Perdas
A dor é massa
imensa
grossa
lenta
nó e soco
A dor tem que doer
dilacerar
fazer o caminho
de passar
(+sentimentos pela partida da Pretinha)
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