O
que
não
me
diverte
Não
me
converte
Neusa
Doretto
domingo, 27 de janeiro de 2013
sábado, 26 de janeiro de 2013
Viagem
Bota calcinha,sutian
Um relógio para amanhã
Uma blusa,um jeans
A lavanda de jasmim
Estou louvando o amor prático
Menos dramático
E menos pra sempre:
Ah,pega a escova de dente
E vem.
Neusa Doretto
quarta-feira, 23 de janeiro de 2013
Livre
Pronto, passou.
A dor passou.
A ansiedade passou. O medo passou.
O amor passou.
Abra os olhos, agora.
Sorria, aliviada.
Você não tem esperança de mais nada.
Que coisa boa .
O amor passou.
Abra os olhos, agora.
Sorria, aliviada.
Você não tem esperança de mais nada.
Que coisa boa .
Neusa Doretto
domingo, 20 de janeiro de 2013
Check-In
Veio embalar
Depois
Raspar a poesia do meu coração
Queimou a lágrima
da solidão larga dos
meus passos
Veio ver
o que eu era
O que ainda havia
Pra quem eu dera
todos os meus dias
Neusa Doretto
sábado, 12 de janeiro de 2013
Janeiros
Há em mim uma pressa,
em dizer o instante da vida, o segundo que me traduz. Então, alvoraçada, crio palavras pequenas como pedras onde embrulho a poesia e jogo longe. Assim , quem
pegar, desembrulha e me conhece .Ou me toca.Tira do caminho e leva consigo.
Há em mim a pressa de
ser intensamente a vida, por onde venho à tona, mar de espontaneidade e repetição.
Porque repito os sentimentos mesmo que sejam diferentes ( e o são)
Repito a
vida todos os dias nas batidas do coração e no andar para frente. Não há
originalidade em ser gente.
Amo e sou amada porque todos amam
igualmente, mesmo quando não mais sentem.
Amo o espaço que há para ser amado em
mim e cada sonho plantado alí; flor que nasce para ser apanhada pelas mãos desconhecidas.
Porque as mãos do amor são desconhecidas.
Há em mim o movimento brusco, a mudança repentina de ideia e a
alma perguntando o porquê de todas as coisas.
Se tão iguais ,por que
ainda quero mais ?
terça-feira, 8 de janeiro de 2013
poesia vã
pele com pele
na maciez dos corpos
descansam beijos
mãos que acolhem
um corpo sinuoso
por entre os dedos
(Neusa Doretto /Vãnessa Gomes)
quarta-feira, 2 de janeiro de 2013
Malandragem
Custou-me os olhos da cara
a doce tara
tirando a visão
Custou-me tanto
o golpe barato
intenso
insensato
desta ilusão
Sem sono
Sem assunto
Eu fui junto
na sua multidão
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